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Mostrando postagens de março, 2020

Em tempos de WhatsApp, isolamento social não existe

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Estamos distantes fisicamente, mas nunca na nossa vida estivemos tão unidos afetivamente e espiritualmente, como nesses dias de quarentena. O medo da pandemia e a incerteza do que pode acontecer comigo e com as pessoas que amamos nos sensibilizam a estreitar mais ainda nossos laços afetivos com nossos pais, irmãos, sobrinhos, familiares e amigos em geral. Filhos que passavam semanas sem se comunicar com seus pais e avós, agora, graças ao WhatsApp, estão falando diariamente ou a cada dois dias. Se conectam para saber como estar a saúde dos familiares, se estão em quarentena, se tem algum sintoma do covid 19, enfim, mesmo distantes fisicamente, querem estar próximos. Se, para uns, a quarentena aumentou a solidão, para outros diminuiu drasticamente. Se antes da pandemia, muitos pais e avós idosos ficavam isolados em suas casas, muitos deles vivendo na zona rural, longe dos seus filhos e netos, passando semanas e até meses sem receber uma visita dos seus familiares, agora, na qu

Com o quarentena do Covid 19, o Sagrado se fez bit

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Boa noite Fernando Magalhães e ouvintes do 60 minutos. Com o coronavírus, o sagrado verdadeiramente se fez bit e veio habitar no meio de nós. Vejamos! Há 70 mil anos, o sagrado se revelou na “palavra”. Há aproximadamente 7 mil anos, ele se revelou na escrita; na segunda metade do século passado, o sagrado se manifestou, acanhadamente, no digital. Todavia, somente com o #ficaremcasa para se proteger do coronavírus, o sagrado, verdadeiramente se manifesta sem medo nos ambientes digitais para continuar bem pertinho dos seus seguidores. Historicamente, o sagrado foi uma propriedade quase exclusiva das religiões. Ele apareceu há milhares de anos com a ousada missão de dar respostas às grandes questões existenciais e espirituais do ser humano. O fim do apogeu do sagrado deu-se com o início da era moderna, quando o mundo ocidental fez a passagem do teocentrismo para o humanocentrismo. Porém, mesmo em tempos de grandes saltos científicos e tecnológicos, a fome pelo sagrado n

Lições que extraímos do coronavírus

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Boa noite Fernando Magalhães e ouvintes do 60minutos. Lições que podemos aprender com a pandemia do coronavírus é o meu comentário de hoje. A primeira lição que aprendemos é que, em tempo de internet e de inteligência artificial, nenhuma pandemia causará o número de vítimas como as ocorridas no passado. O acesso rápido à informação sobre os riscos do novo vírus em circulação é o principal inimigo do mesmo. Se nas últimas grandes epidemias (Peste Negra, varíola, gripe de 1918, Ebola) morreram milhões de pessoas, varrendo boa parte da humanidade, o vírus conavid-19 será eliminado em pouquíssimo tempo, com um número de vítimas bem inferior ao previsto pelas autoridades sanitárias. Isso porque os cientistas já preveem nos próximos meses o surgimento da medicina que tornará imune toda pessoa vacinada contra o coronavírus. As pandemias do passado demoravam anos ou décadas para serem erradicadas, porque não havia os avanços tecnológicos e científicos dos nossos dias. Pegando o ex

O papel da internet no combate ao coronavírus

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do 60 minutos.  O papel das novas tecnologias no combate ao coronavírus é o tema do meu comentário de hoje. O susto causado pelo coronavírus no mundo tem seu lado triste e tem também o seu lado de aprendizagem e amadurecimento humano. Milhões de pessoas, sobretudo na Europa, passarão vários dias retirados em suas casas, proibidos de sair nas ruas, de passear em shoppings, bares, igrejas, escolas. Em uma sociedade do consumo desenfreado, de concorrência desumana, de ruas congestionadas, de muito barulho e estresse, parar, silenciar, ficar semanas longe do estresse do trabalho, pode nos fazer pensar sobre o verdadeiro sentido da vida, pode aumentar a nossa taxa de humanidade; pode ajudar a pensar mais sobre o cuidado com o próximo, pode ajudar a elevar as reflexões sobre nossas atitudes egoístas, nossas indiferenças, nossas visões superficiais e preconceituosas sobre o outro, sobre as tecnologias midiáticas e sobre a realidade

Uma causa dos conflitos na sociedade digital

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do 60 minutos . A perda hegemônica do comando e do controle do líder ou do gerente das organizações em geral. Isso acontece porque toda pessoa conectada torna-se um líder de si mesma, toda pessoa pode, através das mídias digitais, elogiar ou criticar, diretamente, qualquer gerente, qualquer autoridade, do vereador da sua cidade ao presidente da república; pode elogiar e criticar do padre da sua cidade ao papa no Vaticano. O poder de mídia que antes estava restrito à cúpula das instituições, hoje, potencialmente, está nas mãos de todo mundo. Por que, por exemplo, os políticos e autoridades públicas em geral têm medo da internet? Por que muitos deles sequer têm um canal de mídia digital para interagir com o seu povo? Muito simples, porque muitos deles têm medo de serem criticados, denunciados diretamente pelos seus clientes, eleitores ou pelo povo em geral. Antes da internet, os líderes e gerentes tinham o comando e o controle

Você está consciente da revolução digital em curso?

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A maioria absoluta da população mundial ainda não se acordou para a dimensão da revolução cultural que o mundo digital irá provocar nas próximas décadas. Os grandes estudiosos afirmam que pela primeira vez na história da humanidade, passamos por uma transformação paradigmática que reconfigura nossas emoções, mentes e decisões. Talvez, você, ouvinte, que vive longe das grandes metrópoles, que não sente de perto os conflitos e desafios da complexidade dos engarrafamentos, dos estresses de ruas tomadas de gente e de carro, das filas quilométricas para se inscrever e concorrer a um emprego. Você que não vê os conflitos dos taxistas brigando por seus espaços, dos milhares de vendedores ambulantes disputando cada pessoa que passa na rua; você que ainda não presenciou a superlotação dos grandes hospitais públicos, cadeias públicas, escolas públicas, shoppings, etc. Em síntese, você que ainda não sabe que nos últimos 200 anos, saltamos de 2 bilhões de pessoas para quase 8 bilhões, pro

92 anos de Dom Freire

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do 60 minutos . Meu comentário de hoje é sobre um apodiense que se encontra na esteira da santidade. Chama-se Dom José Freire de Oliveira Neto, bispo da diocese de Mossoró dos anos de 1984 até o ano de 2004. José Freire nasceu em Apodi, na data de hoje, no dia 9 de março de 1928, foi ordenado padre em Roma no ano de 1956. Depois fez mestrado em catequese na universidade pontifícia Salesiana de Roma. Voltando para o Brasil, antes de ser nomeado bispo, ele foi professor de português, francês e latim na cidade de Mossoró. "Dom Freire fez parte da geração dos bispos militantes que abraçaram as inovações da Igreja Pós-Conciliar, tinha opções eclesiais claras e causas nobres. Ele, junto com outras brilhantes figuras, marcou a 'Era de Ouro' da Igreja no Brasil”. No início da década de 80, ainda sob as sequelas deixadas pela ditadura militar, havia no episcopado brasileiro, os bispos que optaram ficar do lado do p

O significado e o sentido da Quaresma

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do jornal 60 minutos . O que é quaresma e qual o significado dela na vida do cristão é o meu comentário de hoje. Quaresma significa 40 dias de preparação para a celebração da Páscoa de Jesus, que acontece no domingo após a Semana Santa. Nos primeiros séculos, a preparação para festejar a ressurreição de Jesus contava apenas com três dias, de quinta-feira santa ao sábado de Aleluia. Por volta do ano 350. D.C, a Igreja consciente da importância do evento da ressurreição de Jesus, considerado a principal festa religiosa no calendário dos cristãos, aumentou de 3 dias para 40 dias, começando na quarta-feira de cinzas e concluindo com o grande grito da vitória, quando Maria Madalena e alguns apóstolos comunicaram para o mundo que Jesus venceu a morte, que Ele não está na mais no sepulcro, Ressuscitou. A escolha do nome latino quaresma, que vem de quarenta, é muito significativo na bíblia. Por exemplo, o dilúvio de Noé duro

Mídias Digitais: "tou fora!"

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do jornal 60 minutos . Hoje, quero comentar a seguinte declaração feita por um senhor na casa dos seus 60 anos, residente na zona rural do município de Apodi. “Seu padre, há anos fiz uma opção de não usar nem celular e nem esse negócio de internet”. A princípio, não vejo nada de extraordinário. Esse agricultor, usou simplesmente o seu livre arbítrio para tomar tal decisão. A pergunta que eu e você ouvinte podemos fazer é: o que esse senhor ganha e perde com uma decisão assim tão radical? A primeira coisa que devemos levar em conta é o seu contexto social, o local onde ele vive.  Mora no sítio, trabalha na agricultura, tem dois filhos, ambos já casados e vivem no mesmo sítio. Portanto, esse senhor cresceu em um ambiente rural, tendo seus vizinhos como as únicas pessoas com quem ele conversa e se relaciona. E até onde percebi, ele parece satisfeito com o seu pequeno mundo relacional. Pela sua fala, sinto que tá bastante conv

Ditaduras digitais

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do jornal 60 minutos .  O risco das ditaduras digitais é o meu comentário de hoje. É um tema urgente porque estamos sempre mais dependentes dos algoritmos e da inteligência artificial. Até você que não usa internet no seu celular, mas que usa o seu cartão de crédito pra parcelar suas compras, também está sendo vigiado por aqueles que ditam as regras do mercado e da cultura em geral. O risco da ditadura digital foi pauta de estudo e debate no Fórum Econômico Mundial no mês passado em Davos, na Suíça. Uma das questões levantadas pelo historiador israelense, Huval Harari, foi: qual será o significado da vida humana, quando a maioria das decisões é tomada por algoritmos?  Você, ouvinte, que usa regularmente a internet, sente, por experiência, o poder que os algoritmos têm em decidir por você, ao exibir o que se deve comprar, ler, assistir, etc. Atualmente, bilhões de pessoas confiam no algoritmo do Facebook para mostra

“Salas de aulas sem paredes”

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do jornal 60 minutos. Comento hoje a frase “salas de aulas sem paredes” do filósofo canadense Marshall McLuham.   Estaria o YouTube realizando a profecia do filósofo, quando há mais de 50 anos afirmou que todo estudante um dia aprenderia qualquer coisa sem a necessidade de ficar dependente de uma sala de aula por vários anos. De acordo com uma pesquisa feita pelo Google, a cada 10 brasileiros conectados na internet, nove usam o Youtube para buscarem conteúdo educacional. Em 2018, uma pesquisa feita pela Ipsos nos Estados Unidos revelou que 85% dos adolescentes americanos usam o Youtube, dos quais 80% deles dizem que o Youtube os ajudou a aprender mais sobre alguma coisa e 68% afirmaram que ver vídeo no YouTube faz com que eles desenvolvam habilidades para viver melhor no futuro. Por causa disso, nos últimos anos houve um aumento assustador de canais no Youtube cujo conteúdo é apresentado por professores, com material e

Autonomia Comunicativa Digital

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do jornal 60 minutos. Abordo no comentário de hoje o tema da autonomia comunicativa digital. Nos últimos anos, o celular tornou-se uma extensão do nosso cérebro, do nosso corpo, tornou-se talvez a companhia mais preciosa da nossa vida. Ele é uma das causas da revolução civilizacional que estamos inaugurando. Você ouvinte, que nasceu antes da era do celular, sabe do quanto era difícil, caro e lento ter contato via telefone com alguém. Lembro aqui do tempo da Telern, quando ainda não existia o orelhão. No início da década de 90, morando no sítio, a gente ia para a cidade mais próxima pegar uma fila no único telefone público da cidade na esperança de falar com algum amigo ou familiar que morava em São Paulo, por exemplo. Com um sistema telefônico bastante precário, a telefonista tentava várias vezes para conseguir completar a ligação. Claro, muitas vezes a gente voltava pra casa frustrado por não ter tido êxito na ligação. E mais,

“O futuro já está entre nós, só que ele se encontra mal distribuído"

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite ouvintes do jornal 60 minutos.  Comento nesta segunda-feira uma frase de um famoso pesquisador do mundo digital, o americano William Gibson. Disse ele “ O futuro já está entre nós, só que ele se encontra mal distribuído". De qual futuro o autor se refere? Para William Gibson, inventor do termo Ciberespaço, o futuro de cada ser humano está em saber abraçar todas as oportunidades oferecidas pela inteligência artificial e pelas novas tecnologias digitais. No Brasil, a maioria absoluta da população já tem acesso à internet. Segundo o IBGE, mais de 80 por cento da nação brasileira está conectada. A pergunta que podemos fazer é: quais habilidades precisamos ter para gozar das oportunidades oferecidas na internet? Será que estou sabendo lidar com esse “futuro” presente na palma da nossa mão? Você sabia que mais de 90% de todo o conhecimento humano já está na internet? Você sabia que por meio do celular conectado na internet, você p

Dia Mundial das Comunicações 2020

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Boa noite Fernando e ouvintes da 98 Fm, o nosso comentário de hoje aborda a temática do Dia Mundial das comunicações sociais, divulgada sexta-feira passada, dia 24 de janeiro, pelo papa Francisco, na cidade do Vaticano. O papa dedicou a mensagem deste ano ao tema da narrativa. Diz ele, “Na confusão das vozes e mensagens que nos rodeiam, temos necessidade duma narrativa humana, que nos fale de nós mesmos e da beleza que nos habita.” Segundo o papa, “para não nos perdermos, precisamos respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifiquem, e não as que destroem. Histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos”. Diferente dos outros animais, o ser humano não sabe viver sem narrativas. Assim como não sobrevive sem alimento, também não sobrevive sem histórias, sejam elas em forma de fábula, romance, filme, canção, ou uma simples notícia. “As narrativas, diz o papa, marcam-nos, plasmam as nossas convicções e comportamentos, podem ajudar

Relação de amor e ódio com a tecnologia

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Boa noite Fernando e ouvintes da 98fm . O comentário de hoje aborda a nossa relação de amor e ódio com a tecnologia. “Esforçai-vos para entrar pela porta estreita, porque a larga é a porta que leva à perdição, diz Jesus no Evangelho”. Da mesma forma, esforcemos para fazer das tecnologias que estão ao nosso alcance uma aliada para o nosso crescimento humano, espiritual, moral, intelectual e cívico, porque a mesma tecnologia que salva pode também matar, a mesma tecnologia que liberta, também escraviza, a mesma tecnologia que reforça e aumenta nossas relações humanas, também nos isola, nos aliena e nos distancia dos outros. A chegada de uma nova tecnologia na sociedade é como a cabeça criativa e livre de um artista plástico ou de um músico compositor estilo rock and roll. Eles balançam e inquietam a zona de conforto de uma cultura, de uma comunidade, sobretudo, o status quo das instituições tradicionais, como a família e a religião. Essa relação de amor e ódio do homem co

Nossa relação com as tecnologias

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Boa noite Fernando e ouvintes da 98fm. O comentário de hoje aborda a nossa relação com as tecnologias. Você, ouvinte, viveria sem tecnologia? Pra início de conversa, afirmo, categoricamente, que nenhum ser humano vive sem o auxílio de tecnologias. Tal afirmação talvez não seja fácil de digeri-la por causa da nossa percepção muitas vezes equivocada sobre o que entendemos por tecnologia. Então vamos lá. Tecnologia é todo e qualquer objeto manipulado ou moldado pelo homem para um determinado fim. Por exemplo, um chapéu é uma tecnologia com a finalidade de nos proteger do sol ou do frio. O asfalto é uma tecnologia com a finalidade de facilitar a locomoção de um lugar para outro; A escrita é uma tecnologia com a finalidade de organizar e registrar nossa fala no tempo e no espaço. O celular também é uma tecnologia que facilita a comunicação entre as pessoas que vivem distantes umas das outras, além de oferecer muitos outros benefícios. A tecnologia, portanto, nasce como “rem

Como você lida com a Internet?

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Boa noite Fernando Magalhães, boa noite caros ouvintes da 98FM.  Como você ouvinte lida com a internet e com tudo o que ela representa na sua vida e na vida da sua família? Com esta pergunta, introduzo minha participação aqui no comentário do jornal sessenta minutos. Nos últimos anos, venho pesquisando sobre o impacto da cultura digital na sociedade. Fiz e faço isso porque sem conhecer a filosofia que move o mundo digital, não teremos autonomia suficiente para usufruir do que há de melhor na internet, como também, não teremos autonomia suficiente para nos prevenir do que há de pior na internet. A internet é a nossa imagem e semelhança. A internet é o espelho daquilo que somos. Tudo o que tem nela foi feito e publicado por nós, pessoas humanas. Também os robôs que espalham informações verdadeiras e falsas e qualquer tipo de imbróglio são feitos e gerenciados por nós, seres humanos. E quem somos nós? Todos nós somos anjos e demônios, santos e pecadores. Por meio da internet pod

Qual o Impacto do #Coronavírus para o Futuro da Humanidade?

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Yuval Harari "Essa tempestade vai passar. Mas as escolhas que fazemos agora podem mudar nossas vidas nos próximos anos" O historiador e filósofo israelense, o professor Yuval Harari se tornou uma das principais referências mundiais em reflexões sobre os grandes desafios da humanidade, após a publicação de três livros. O primeiro deles, “Sapiens”, que apresenta uma breve história da humanidade. O segundo, “Homo Deus”, que fala do futuro da tecnologia da informação em sintonia com a biotecnologia, criando uma nova categoria de ser humano. Por último, ele escreveu “21 lições sobre o século 21”, no qual traçou cenários sobre o mundo em que vivemos. A forma mais eficaz para enfrentar a pandemia causada pelo coronavírus passa pela cooperação global dos países. Harari parte da premissa que tanto a epidemia em si quanto a crise econômica resultante são problemas globais, que podem ser resolvidos efetivamente apenas pela cooperação global. Os países devem compartilhar