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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Reconstruir o Natal

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No período natalino, somos bombardeados por todos os lados com o natal do consumismo, da compra compulsiva, das fantasias.  Enfeitamos o nosso exterior, as nossas ruas e esquecemos de iluminar as paredes internas do nosso ser, da nossa alma. Por isso, somos convidados a reconstruir em nós mesmos o verdadeiro sentido do Natal.  Não deixemos que o Papai Noel das grandes "marcas" do mercado invada o espaço da manjedoura, onde habita Deus Menino.  Não deixemos que a ânsia de comprar e ganhar presentes sufoque o sorriso, a inocência e a ternura do maior presente que Deus nos deu: JESUS.  Não deixemos que o rei Herodes dentro da gente destrua o Rei-Menino de Belém que espera nascer e crescer na casa do nosso coração, da nossa comunidade e na casa da nossa família. Queremos sim, que o Natal cristão ocupe lugar central em nossa vida. Nele, Deus Menino nos ama como uma criancinha ama sua mãe. A partir da manjedoura, Deus divinizou a humanidade, através da

Por que a emoção bateu forte nesta manhã?

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Não tem jeito, pensei em esconder o sentimento que vivi há pouco e a emoção que ainda está me movendo a escrever essas palavras.  Acabei de acompanhar, ao vivo, a primeira tuitada do Papa. Por que esse simples gesto do papa mexeu tanto comigo e com muita gente? Que reflexão nos leva a fazer, ao ver o papa nas redes sociais? Por que o papa, isso mesmo, ele quis ser mais um entre milhões de pessoas no Twitter? Que mensagem o papa quer deixar pra todos nós que somos ativos nas redes sociais? E o que ele quer dizer aos que ignoram as redes sociais?  Tem um milhão de questionamentos rodando na minha cabeça. Isso é bom porque enxergamos nessa simples atitude do papa uma carga de significado muito forte.  Muitas perguntas parecidas fiz quando há dois anos, 2010, escolhi o Twitter como objeto de estudo para a tese de mestrado em Roma. Na época, conversava com colegas e professores e muitos me diziam: não perca tempo com isso, procure um tema mais sério. Esse negócio de rede

Tuitadas do dia

Talvacy Chaves  ‏ @ talvacy "A esperança tem 2 filhas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las." Talvacy Chaves ‏ @ talvacy # Vídeo : Na Chapada do Apodi/RN, 800 famílias resistem a um mega projeto de agronegócio http:// youtu.be/F20_ACqhR24   Talvacy Chaves ‏ @ talvacy "Enquanto tivermos cidadãos aceitando uma propina aqui, outra ali, teremos um caldo maléfico de cultura", Branquinho Talvacy Chaves ‏ @ talvacy "Temos que investir no controle social, treinar o cidadão para saber quais são seus direitos e seus deveres". Raquel Branquinho CGU - Oficial ‏ @ cguonline "Estamos na democracia do século XXI, a participativa, que não se esgota com as eleições, mas com a participação diária do cidadão", Hage ONU Brasil ‏ @ onubrasil Diretora da UNESCO expressa profunda preocupação com a morte de 40 jornalistas na Síria este ano http:// bi

A esperança cristã é individualista? Novena de Santa Luzia

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Não. A esperança cristã é por natureza, comunitária, comunhão porque a fonte que alimenta a fé e a esperança do cristão é fundada no Deus Trindade, Deus comunhão. Depois, porque foi em comunidade que os primeiros cristãos alimentaram e viveram a sua fé e a sua esperança. A própria palavra Igreja quer dizer relação, comunhão, rede de comunidades.   Assim viveram os primeiros cristãos. Viviam como irmãos e irmãs, como família, rezando e partilhando os bens, segundo as necessidades de cada um (Atos dos Apóstolos). Eles tinham "uma só alma, um só coração e um só sentimento" (Filipenses 2,2). No Antigo Testamento, a esperança tem a ver com a “promessa”. A promessa que já começa no aqui e agora, na adesão pessoal ao Deus da Promessa. O povo do Egito vivia na escravidão porque não tinha esperança no Deus da terra prometida. Um povo sem esperança é um povo sem Deus. O povo no Egito tinha muitos deuses, adoravam aos seus deuses, mais de nada adiantava porque

Solidariedade dos bispos com as vítimas da seca

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“Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber”. (Mt 25,35) Nós, Bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB, solidários com o povo sofrido, cujas amarguras se agravam por causa do longo período da falta das chuvas, nos unimos às vozes dos que sofrem, com um apelo veemente para que sejam tomadas, com a urgência que a situação exige, as providências necessárias a fim de minimizar as sequelas devastadoras da seca que, mais uma vez, assola o Nordeste. Lamentamos que, mesmo contando com os conhecimentos da ciência e os recursos da tecnologia, as autoridades competentes não tenham implementado as ações necessárias e possíveis para que a seca não se tornasse, outra vez, uma experiência devastadora. Expressamos nossa solidariedade às famílias vitimadas por esta estiagem que se apresenta como a mais severa dos últimos 30 anos, enquanto buscamos o dialogo com as autoridades e a sociedade civil, numa linha de colaboração. Queremos contribuir com a