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Mostrando postagens de abril, 2013

Reflexões e propostas da 5ª Semana Social Brasileira em Mossoró

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“Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá”. Desta vez, o jardineiro chega à diocese de Mossoró, realizando sexta e sábado, 12 e 13 de abril, a 5ª Semana Social Brasileira.  Foi com a metáfora do Jardim de Rubens Alves que um dos assessores, César Sanson, comparou o bem que as Semanas Sociais Brasileiras (jardineiro) fazem para a Igreja e para a sociedade.  Participaram do evento membros das pastorais e movimentos sociais, dos conselhos municipais, sindicatos, representantes do poder legislativo e de diversos outros segmentos sociais.  A realização da 5ªSSB em Mossoró foi a coroação de estudos e celebrações feitas por membros da Cáritas e representantes de movimentos sociais nos últimos meses sobre o tema: “O Estado que temos e o Estado que queremos”.  O evento foi dividido em três partes:  Na primeira parte, o professor da UERN, João Paulo Medeiros, fez uma análise de conjuntura sócio-política de Mossoró e região. Ele i

O Estado é o maior violador dos direitos humanos

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Hoje, faltou só você. A 5ª Semana Social continua amanhã, 13 de abril, no mesmo local, Biblioteca Municipal, a partir das oito da manhã.   Hoje à noite, construímos uma florida cocha de retalhos, cada participante trouxe seu pedacinho de pano, no final, a cocha ficou impecável. Foi essa a imagem que criei nesta noite na abertura da 5ª Semana Social, na Biblioteca Municipal de Mossoró. Muitas bandeiras, representando diversos movimentos sociais, pastorais e outras esferas, apoiando e participando da 5ªSSB.  A fala do assessor João Paulo despertou uma rede de interação. O debate foi bem informal e participativo. João Paulo falou do Estado que temos. Começou afirmando que este Estado foi edificado pela burguesia no século XVI e, que tinha como função principal pacificar a sociedade burguesa. Portanto, o Estado, desde a sua origem, não foi pensado pra cuidar da vontade geral da nação, mas, de uma classe privilegiada, elitizada.  E esse modelo de Estado continua até hoje.

Curso de Redes Sociais na Evangelização

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1. Objetivo Levar os animadores de comunidades, leigos e leigas do ambiente rede, para conhecer, viver, interagir e evangelizar melhor no novo cen á rio das redes sociais, analisando riscos e oportunidades.   2. Metodologia Provocar discuss õ es em torno do tema e interagir de forma colaborativa com os participantes. Juntos construiremos nosso caminho de descoberta e aprendizagem do novo ambiente de evangeliza çã o: o continente das redes sociais digitais. 3. Por que participar? Para entender o fen ô meno das redes sociais e assim SER Igreja no novo continente comunicacional emergente. Porque o papa, o Vaticano e muitas dioceses e comunidades j á est ã o habitando nas redes sociais; Porque o Brasil é o l í der mundial em uso de redes sociais (80 milh õ es); Porque j á somos quase 3 bilh õ es de pessoas com acesso a internet no planeta; Dos mais de 6 bilh õ es de aparelhos m ó veis, 3 bilh õ es t ê m acesso à rede;

5ª Semana Social Brasileira: Estado para quê e para quem?

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Estamos às vésperas da realização da 5ª edição da Semana Social Brasileira na cidade de Mossoró. Desde 1991, quando aconteceu a 1ª Semana Social, a Igreja no Brasil tem pautado uma diversidade de temas relevantes nos espaços públicos, em parceria com as diferentes forças sociais: movimentos, conselhos, sindicatos, redes populares, etc.  As semanas sociais são promovidas pela CNBB (Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil) e coordenadas pelas pastorais sociais presentes nas dioceses. Eventos assim inserem a Igreja no espaço público para debater, junto com os diferentes atores sociais, o atual contexto social, político e econômico das nossas comunidades.  O objetivo principal da Semana Social deste ano é refletir sobre o papel e a vocação do Estado na vida do povo brasileiro, através de uma leitura crítica e propositiva do mesmo. Sabemos que o Estado é um dos principais atores responsáveis pela bruta desigualdade social, criando um país com duas faces antagônicas: por um