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Mostrando postagens de junho, 2012

Entrevista na Radio Vaticano sobre a informação nas redes

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Hoje à tarde, falei sobre a minha tese na Rádio Vaticano. Próxima quarta-feira, 27, será a defesa da mesma, cujo tema é "A informação digital através das redes sociais". Aqui está disponível o áudio da entrevista. Foi uma conversa muito gostosa e descontraída em lingua portuguesa. Nos primeiros 5 minutos, o jornalista Silvoney fez perguntas a respeito da minha origem, minha cidade, família, vocação. Silvoney ficou muito curioso ao saber que o nome da minha cidade é Venha-Ver e prometeu de visitá-la.  Mais do que um ambiente de informação, as redes sociais são um ambiente de relação e de conversação. As redes são pessoas interagindo com pessoas, por meios das mídias digitais (Twitter, Facebook, etc.). Assim sendo, se os órgãos de jornalismo não estão dispostos e preparados para escutar e dialogar com o povo da rede, poderão, pouco a pouco, diminuir a sua credibilidade e o objetivo de estar presente na própria rede.  O cidadão das redes sociais não é o mesmo

Anatália de Martins: uma vida por uma causa

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"Anatália pagou com a vida o preço de ser mulher, jovem, bonita e, “subversiva”, como o aparato policial classificava os militantes de esquerda" Ela é filha de Martins, depois mudou-se pra Mossoró e terminou sua via crucis em Recife.  A história de Anatália é a história de muitas mulheres e homens que deram suas vidas para ressuscitar no país a liberdade, a democracia, a justiça e a paz.  Abaixo, a jornalista Denise Assis do Jornal "Correio do Brasil" conta com detalhes a maldade praticada por um governo ditatorial diabólico.  Ela nasceu no interior de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na cidade de Martins (região serrana do Estado), em 9 de julho do ano de 1945. Recebeu o nome de Anatália, uma espécie de equívoco ortográfico, que evidencia a pouca escolaridade dos pais, ou do tabelião. Coisas do interior, de um Brasil tão diverso e gigante, que quando se diz Natália no Sul, ecoa no Norte como Anatália e assim fica sendo. Logo, quando tinha

Dez estratégias de manipulação midiática

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Noam Chomsky Por Noam Chomsky ,  Linguista, filósofo e ativista político estadunidense. Professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusett 1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto "Armas silenciosas para gue