Postagens

Mostrando postagens de junho, 2013

Qual o impacto das Redes Sociais nas manifestações dos 20 centavos?

Imagem
O poder de articulação das últimas manifestações pelas redes sociais reflete o processo de falência das mídias tradicionais. Pesquisa revela: 81% do público das manifestações que pipocaram no país, segunda-feira, 17 de junho, foi informado e articulado pelo Facebook. Atenção, somente pelo Face, sem contar Twitter, Google+ e outros.  Das praças virtuais às ruas e praças da cidade. O virtual aquece as turbinas, articula o passo seguinte, que é aquele que eclode nas ruas e praças do País. O segredo aqui é: gente interagindo com gente, sem barreiras e filtros. O jornalismo há tempo perdeu o monopólio da informação. Quanto mais interação, descentralização, mais as pessoas ficam empoderadas. Um fator determinante nesse processo revolucionário das mídias sociais é a expansão frenética e popular dos sites de redes sociais. No Brasil, há aproximadamente 90 milhões de pessoas conectadas, mais da metade do povo das metrópoles está na rede. Num país com menos de 200 milhões d

Noite das CEBs na Festa de São João

Imagem
Gostaria de situar nossa conversa em três momentos: primeiro, olhar as CEBs na sua compreensão macro; segundo, entender porque as CEBs são uma resposta à Igreja do Terceiro Milênio e, por último, conceituar o novo rosto das CEBs. Um teólogo franciscano escreveu recentemente que o papa Francisco está inaugurando o Terceiro Milênio com um novo modelo eclesial: Igreja, como  uma rede de pequenas comunidades. Disse o franciscano que o primeiro milênio do cristianismo foi marcado pelo espírito de comunidades autônomas, os cristãos viviam em pequenas comunidades, tinham tudo em comum, ninguém passava necessidade. O segundo milênio foi marcado pela Igreja como sociedade perfeita, infalível, hierarquizada. A Idade Média foi a era de ouro desta Igreja sem mancha. Tudo era centrado na cúria romana, houve a romanização de toda a cristandade. Oficializou-se a separação estrita entre o clero e os leigos. Foi nessa fase que se expandiram as arquiteturas das Igrejas que rondam ainda

Os sete mitos da Internet desmitificados pelo sociólogo Manuel Castells

Imagem
É raro ler ou ouvir autores que falam com fundamentação histórica e científica do fenômeno da Internet. Gostaria de compartilhar algumas pílulas altamente desintoxicantes vindas de um artigo de Manuel Castells , considerado um dos sociológicos mais renomados do mundo, publicado em "La Vanguardia" Por aí há uma maré de textos apedrejando a internet porque quem os escrevem são, geralmente, autores que não estão infiltrados dentro da cultura digital, vivem exclusivamente da comunicação unidirecional e autoritária. Para as empresas editoriais e para os jornalistas que eram donos da informação, a internet é uma mal educada, que não se curva e nem pede a benção àqueles que eram considerados, até então, sacerdotes da informação. Castells nos tranquiliza afirmando que o medo causado com a chegada de uma nova tecnologia faz parte da história humana, porque quando ela chega, modifica a nossa existência: modifica a forma de nos comunicar, trabalhar, nos relacionar, amar ou pr

Aqui, quem rir primeiro, rir melhor

Imagem
Que impacto a Internet causou em minha vida? Que impacto a Internet está causando na Igreja? Qual é a vocação da Igreja na rede? Essas e outras perguntas fazem parte do cardápio do Curso de Articulação de Redes Sociais na Evangelização , promovido pela Pascom da paróquia de Fátima. Já vamos entrar no terceiro e último módulo. Até aqui, vimos que é fundamental estudar, conhecer e problematizar a sociedade rede emergente para melhor viver e ser Igreja nessa nova "ambiência" digital.  Ninguém mais ousa dizer que as redes sociais são uma "moda passageira", muito menos afirmar que elas pertencem aos adolescentes e jovens ociosos, vazios de sonhos. Os bits vieram pra ficar e, quanto mais rápido entender seu DNA, mais fácil e melhor viveremos dentro desse novo continente.  Algo espantoso que constatamos é a velocidade de expansão da rede. Hoje, mais de um terço da população mundial está na Internet e metade da população urbana frequenta o ambiente das

Pierre Levy: O casamento da Rede com a Escola

Imagem
Publicada na revista "Gestão Educacional" por Dulce Mesquita Os livros e cadernos, aos poucos, estão sendo substituídos por tablets. O quadro negro, que depois ficou branco, agora é digital. As aulas podem ser assistidas a distância. E a tarefa de casa pode ser feita numa rede social. O que antes parecia coisa de filme futurista tornou-se realidade. A tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, assim como na educação. Antes de isso tudo tornar-se tão evidente, o filósofo francês Pierre Lévy já defendia a teoria da inteligência coletiva e da cibercultura. Para ele, estamos vivendo o início de uma transformação cultural, em que a forma de construir o conhecimento é colaborativa. Lévy explica que os educadores precisam mergulhar na cultura digital, para compreender o universo dos estudantes. Além disso, ele salienta que os professores devem usar as ferramentas virtuais em benefício da educação, explorando suas singularidades e dando mais espaço para