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Mostrando postagens de janeiro, 2010

"A melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza"

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Já dizia o jornalista carioca Lima Barreto em uma de suas obras que, amar a pátria é, acima de tudo, conhecer as verdadeiras condições do país para poder melhorá-lo. Dentro dessa atmosfera, fora dos muros do país, busco alimentar a esperança em uma nação, cujos valores e mudanças estão sendo revelados na história da mesma, nesses últimos anos. Sim, é verdade e ninguém pode negar que o Brasil cresce, a pobreza diminui, a qualidade de vida aumenta e por aí vai. Tudo isso não é fruto do acaso, nem muito menos, milagre. Isso, reflete o trabalho que o Lula com a sua equipe vêm fazendo ao longo dos anos: um jeito novo de governar e uma política humana que coloca o resgate da dignidade dos pobres do país como condição indispensável para o desenvolvimento econômico. Carregado por esse sentimento patriótico, descrevo o miolo da carta do Presidente Lula lida pelo chanceler Amorim, nesta sexta-feira no Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça). Lula afirmou que considera inapropriado dizer que

Haiti, o seu grito de dor acorda o mundo para um Bem adormecido: a Solidariedade Humana.

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Haiti é uma pequena nação da América situada no Mar Caribenho. Era uma ilha habitada por índios e no ano de 1492 foi descoberta por Cristovão Colombo, tornando-se assim mais uma colônia espanhola. A redução da população do Haiti em estado de escravidão e, portanto, de condição desumana, deu-se com a carência da mão de obra escrava para a exploração de ouro e prata no fim do século XV. Centena de milhares de escravos africanos foram deportados para o Haiti. Em 1697 os franceses a colonizaram, tornando-a, naquela época, um dos países mais desenvolvidos da América, graças à exportação de açúcar e cacau. No século XVIII, dentro da atmosfera da Revolução Francesa (Igualdade, Liberdade e Fraternidade), os haitianos começaram a reivindicar seus direitos. Depois de muitas lutas e resistências, nasce no dia 1º. de janeiro de 1804, o grito de liberdade. Haiti torna-se o segundo país do continente americano, depois dos Estados Unidos, a declarar-se independente. Realidade ec

Reta final do 1º semestre

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Última semana de aulas. Na seguinte começam as benditas provas. É verdade que devemos estudar e mostrar para o professor que sabemos. Porém, mais difícil é saber o que o professor quer saber sobre o mundo de conteúdo explorado durante o semestre. Alguns deles, reconhecendo o nosso desespero, passam uma lista de perguntas para nortear o estudo. No dia da prova, são sorteadas algumas delas, para serem respondidas oralmente. E aqui entra um elemento difícil para nós estrangeiros que, muitas vezes, passamos ignorados pelos mestres. É o fato de ter que responder com objetividade e clareza, usando uma língua que, por mais que estudamos, ainda continua sendo um limite. Daí, surgem duas preocupações: responder a pergunta conforme pede o professor e depois, ter que responder na língua Italiana. Por mais que dominamos uma língua estrangeira, ela será sempre estranha e pobre de vocabulário. Neste semestre, destaco quatro cadeiras que preciso queimar mais calorias: Economia Política, Semiótic

Imigrantes explorados e expulsos pelos italianos

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É mais que preocupante a situação dos imigrantes na Itália. Como se não bastasse tudo o que aconteceu no ano passado, 2010 inicia com mortes, agressões, expulsões e todo tipo de discriminação por parte dos italianos e, especialmente, dos líderes que representam a política italiana. Na cidade de Rosarno, sul da Itália, quase 2 mil africanos já foram expulsos nos últimos dias. É uma região conhecida pela máfia e pela violência. Os imigrantes são expostos à colheita de laranja. Chegam a fazer 15 a 18 horas por dia, ao preço de 2 euros a hora. A escravidão e o abuso dos direitos do trabalha dor são práticas comuns na relação entre italiano e imigrante. O papa Bento, na homilia do Angelus de hoje, condenou abertamente o comportamento xenófobo dos italianos. "O imigrante é um ser humano, diferente por proveniência, cultura e tradição, mas é uma pessoa que deve ter seus direitos e deveres respeitados, em particular, no âmbito do trabalho…" Por trás de todo esse fenômeno está

Uma irmã, um pedaço de mim. Meus Parabéns!

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Hoje, 05 de janeiro, as minhas primeiras orações foram de agradecimento a Deus pela minha querida irmã Evanuzia Dantas. Neste dia, há 25 anos, seu Abraão e D. Nucy apresentaram, para o mundo da nossa família, a bela rosa que hoje festejamos. Quando penso nela, subitamente, aparece a imagem de uma menina sorridente e feliz. A sua beleza exterior reflete as virtudes e os valores da sua beleza interior. Seguindo a filosofia dos seus irmãos, abraçou com garra e determinação os estudos. O seu desejo de sair do marasmo e da solidão alienante do sítio em que morava, a fez partir para Natal, com objetivo definido: estudar. Filha de pobres agricultores, encarou a cidade grande com raça e ousadia. No seu primeiro ano de estudos em Natal, tive a oportunidade de visitá-la e, ao vê-la em um cubículo, nos fundos de uma casa, na periferia da capital, constatei com firmeza, a sabedoria e a maturidade de uma jovem do sítio que, não obstante aos sofrimentos e humilhações, mostrava para todos nós a