10 motivos que justificam a criação do “Gotas de Autonomia ONLIFE”

 


  1. Porque o meu e o seu futuro estão fortemente vinculados à nossa taxa de autonomia digital. Anote aí. Cidadania digital ou letramento digital no século XXI garante mais inclusão social e cultural do que saber ler e escrever no século XX. Quanto mais alfabetizados digitalmente, mais nos tornamos autônomos enquanto cidadãos, mais estaremos incluídos na teia da vida social e maiores são as oportunidades em todas as dimensões da vida;

  2. Porque nos últimos anos, o meu segundo maior propósito de vida é o de ajudar as pessoas a estudar, trabalhar, evangelizar, enfim, viver com mais segurança, liberdade e autonomia no ambiente digital;

  3. Porque desde 1999, quando comprei o meu primeiro computador, tornei-me um curioso do mundo dos algoritmos, o que me despertou, após concluir os estudos de filosofia e teologia, a pesquisar com paixão e ousadia a influência da cultura digital na sociedade. Para isso, investi 7 anos de estudos na Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, cursando bacharelado, mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação. O doutorado fiz em conjunto, em cotutela com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

  4. Porque mais de 70 da população brasileira já está incluída digitalmente e aqueles que ainda estão excluídos dependem do nível da autonomia digital de terceiros para realizar boa parte das suas demandas e serviços;

  5. Porque não tem alegria maior ajudar seu João a substituir a longa e humilhante fila do banco ou fila de uma casa lotérica para pagar todo mês a sua conta de luz ou conferir a movimentação financeira da sua conta bancária, substituir por um simples auto-serviço, feito por meio de um aplicativo de celular. Nos últimos anos, estou morando numa casa localizada entre dois bancos, o Banco do Brasil e o Bradesco e, de segunda a sexta, as filas começam a surgir no quebrar da barra. A maioria absoluta dos serviços e problemas que essas pessoas esperam nas filas para os agentes bancários resolverem, poderiam elas mesmas resolverem, via aplicativo de celular, sem precisar sair da comodidade de suas casas. Nesse contexto, ensinar a seu João do sítio Jatobá a resolver 90% dos serviços bancários pelo seu celular é, antes de tudo, emancipar a sua cidadania digital e consequentemente elevar a sua taxa de autonomia digital.

  6. Porque como padre e professor, sinto a urgente necessidade de, primeiro, compreender o fenômeno da transformação digital em curso, para, em seguida, ajudar os meus colegas padres e professores a reduzir suas dificuldades e frustrações, por viverem em uma cultura nova, com ferramentas midiáticas novas, compartilhando com eles o resultado das minhas pesquisas e das minhas experiências no uso das plataformas digitais, tudo na esperança de vê-los vivendo e exercendo seus ministérios com mais consciência, autonomia e liberdade na ambiência digital;

  7. Porque tenho a consciência de que toda revolução midiática estruturante, como, por exemplo, a revolução da escrita, do alfabeto, da imprensa e, agora, o início da revolução digital, muda a atmosfera cultural, muda radicalmente a forma como nos relacionamos, aprendemos, muda a forma como pensamos e agimos. Além disso, hoje, sou consciente que estamos no olho do furacão, testemunhando o início da maior revolução midiática da história da humanidade.

  8. Porque nos próximos anos as expressões online e offline serão substituídas definitivamente por ONLIFE ou outra que descreva a realidade hiperconectada. Com a expansão progressiva e acelerada das redes digitais, estaremos, nas próximas décadas, semelhantes às redes neuronais. Nós, os humanos, as plantas, os oceanos, a biodiversidade, tudo o que existe no planeta terra estará hiperconectado por sinapses de redes digitais.

  9. Porque percebo que as macro mudanças civilizacionais na história sempre vieram de fora para dentro, sempre foram protagonizadas por pessoas inquietas, curiosas, insatisfeitas, eram pessoas conscientes do impacto que aquela nova mídia provocaria no seu entorno social. Culturalmente, a princípio, o “status quo” resiste, ignora ou impede de fazer a mudança para o novo ambiente midiático. Porém, quem continuar resistindo ao óbvio, corre o forte risco de virar zona obsoleta, zona de abandono. Exemplos já temos inúmeros de instituições e negócios abandonados porque não se reinventaram com a chegada de uma nova mídia, como, por exemplo, a mídia digital.

  10. Porque entre milhões de gotas de pesquisas na internet sobre autonomia digital, onlife, este canal é mais uma gota, com a minha percepção, com os meus vieses, fruto das minhas pesquisas e da minha sede insaciável de pesquisar, diariamente, a revolução digital em curso.


Se você, assim como eu, sente a necessidade de melhorar as suas habilidades no uso das tecnologias digitais. Se você, assim como eu, sente a necessidade de mais segurança, de mais autonomia na ambiência digital, este canal certamente irá contribuir para o robustecimento da minha e da sua autonomia onlife. Periodicamente, estarei aqui compartilhando reflexões, leituras, resenhas, experiências práticas, entrevistas e outras atrações voltadas para o objetivo do canal.

Vem comigo!

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