Autonomia Onlife reduz a desigualdade social e cultural - #06

O século XXI é o século das inovações tecnológicas digitais. Estamos ensaiando os primeiros minutos dessa revolução e quanto mais autonomia Onlife na veia, maior o número de pessoas usufruindo dos benefícios da transformação digital.

O pré-requisito para a autonomia onlife é a educação digital. Educação digital é garantir ao cidadão as habilidades e competências digitais necessárias para ser autor responsável do seu próprio percurso de aprendizagem, em vista da realização do seu projeto de vida, navegando com autonomia e consciência dentro do rico e complexo ecossistema das redes digitais.

Por exemplo, por que, de um lado, muitas pessoas usam a internet para realizar com êxito seus propósitos, alcançar suas metas, estudam online para almejar a profissão dos seus sonhos, entre outras coisas e, do outro lado, muitas outras pessoas, talvez a maioria, ficam boiando na parte rasa da internet, usam apenas para o divertimento, para se comunicar com seus pares, para jogar, para criar perfis nas mídias sociais? Entre estas, um percentual cai na onda das “bolhas” viciosas, que alimentam a cultura das fakenews, fofocas, sem esquecer aquelas que semeiam misoginia, ódio, indiferença, calúnias, etc.?

Certamente, investir em Educação e, especificamente, em alfabetização digital, são o antídoto para diminuir o grande cisma que existe entre as pessoas que vivem no ambiente digital de forma autônoma e consciente e as que vivem na rede sem o mínimo de conhecimento e habilidades necessárias para extrair dela o que há de melhor para a realização do seu projeto de vida. Por que, por exemplo, quase todos os serviços públicos da Finlândia são digitalizados, boa parte deles já imersos na filosofia uber, com a avaliação feita diretamente pelos cidadãos?

Obviamente, estamos muito longe do nível de autonomia onlife do cidadão finlandês. Tudo ficou mais evidente nesta pandemia, quando veio à tona todas as desigualdades sociais que envergonham a nossa gente, entre elas, a desigualdade nas competências digitais.

Simples de entender. Porque o governo finlandês, consciente da revolução digital em curso, já no final do milênio, inseriu em todas as escolas, não somente a alfabetização digital, mas, aulas de linguagem de programação digital para as crianças, ou seja, os estudantes além de aprender todas as habilidades para estudar, trabalhar e viver no ambiente digital, eles também aprendem a criar seus aplicativos e plataformas online personalizadas. Enfim, pegando os exemplos de países e até de municípios brasileiros que inserem nos projetos de governo a educação digital, emancipar a autonomia onlife do cidadão é contribuir para a redução das desigualdades em todas as suas facetas. @talvacy

#Gotas de #autonomia #ONLIFE