Por que um Plebiscito Popular na Semana da Pátria?

Porque o modelo de político que temos não representa o povo, eles não representam os 99% da população brasileira.
Tem sentido afirmar isso? Vamos pros dados.
- Dos 594 parlamentares federais eleitos em 2010, 273 são empresários;
- 160 são ruralistas, da área do agronegócio; 
- 213 têm redes de escolas privadas; 
- 79 deles são donos ou sócios da saúde privada.
- A grande maioria dos parlamentares são homens brancos de olhos azuis num País onde a maioria se considera negra. 
E as mulheres se sentem representadas no Parlamento?
Não. A maioria da população brasileira é feminina, porém apenas 9% de mulheres ocupam mandatos na Câmara dos Deputados e 12% no Senado.
O mesmo acontece com a juventude brasileira. A maioria do parlamento é composto por gente caduca: tanto na idade, como nos conceitos, continuam presos ao modelo mental político do final do século XVIII.
Assim como no Império - e o Senado é cria dele- o Parlamento continua representando a elite brasileira. Essa foi a principal energia que moveu milhões de jovens no País inteiro em junho de 2013: “Vocês não nos representam mais”.
O plebiscito popular, de natureza suprapartidária, quer mexer no calo deles, quer mais do que mudanças de representações da sociedade civil. O plebiscito quer mudança nos conceitos de democracia representativa que rondam na cabeça deles e na nossa. Quer mudança no modelo de governança, que passa necessariamente por uma mudança radical do atual modelo mental de politizar, de governar.
Agora, para que as mudanças profundas aconteçam: na educação, na saúde, na segurança, no financiamento das campanhas, etc., é urgente a construção de uma Constituinte Soberana e Exclusiva. A de 1988, feita por filhos da ditatura, respondeu aos anseios deles e do seu tempo. Hoje, a realidade é outra, há uma nova civilização em gestação com a cultura digital emergente.
Diante dessa atmosfera nova, o plebiscito popular torna-se uma causa nossa, de todos e todas que se sentem lesados e vítimas deste atual modelo caduco de governar. A Igreja Católica e mais de 100 entidades sociais estão articulando e abraçando esse plebiscito.
A paróquia de Fátima também quer entrar na roda. De 01 a 07 de setembro haverá na paróquia três urnas pra votação: Igreja de Fátima, Igreja de São Francisco, Abolição III e na Igreja São Pedro, Abolição IV.
Nesses três lugares citados, você receberá uma cédula com a seguinte pergunta: “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?” Sim ou não. 
Embora não tenha valor legal, por não ser convocada pelo parlamento, o plebiscito tem valor simbólico e provoca diretamente uma forte pressão política, assim como provocou o plebiscito da ALCA e outros. 
Amanhã, quarta-feira, após a missa, a partir das 19h30m, a paróquia de Fátima promoverá uma formação sobre o plebiscito, no salão da Igreja matriz, Abolição II.
Se você tem interesse pelo assunto e quer conhecer mais sobre o plebiscito: como votar, quais os objetivos, metas, entre outras coisas, seja bem-vinda@!
Mais informação, confira aqui na Cartilha do Plebiscito

“Acomodar-se não condiz com o batismo cristão. Ao contrário, a Igreja propõe que seus filhos cresçam na fé e se insiram no mundo, transformando-o corajosamente”. (Francisco)

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