Aqui, quem rir primeiro, rir melhor

Que impacto a Internet causou em minha vida? Que impacto a Internet está causando na Igreja? Qual é a vocação da Igreja na rede?

Essas e outras perguntas fazem parte do cardápio do Curso de Articulação de Redes Sociais na Evangelização, promovido pela Pascom da paróquia de Fátima.

Já vamos entrar no terceiro e último módulo. Até aqui, vimos que é fundamental estudar, conhecer e problematizar a sociedade rede emergente para melhor viver e ser Igreja nessa nova "ambiência" digital. 

Ninguém mais ousa dizer que as redes sociais são uma "moda passageira", muito menos afirmar que elas pertencem aos adolescentes e jovens ociosos, vazios de sonhos. Os bits vieram pra ficar e, quanto mais rápido entender seu DNA, mais fácil e melhor viveremos dentro desse novo continente. 

Algo espantoso que constatamos é a velocidade de expansão da rede. Hoje, mais de um terço da população mundial está na Internet e metade da população urbana frequenta o ambiente das redes digitais.

Um diferencial todo nosso. O Brasil é campeão no uso de sites de redes sociais. E com um detalhe. Aqui, Internet não é coisa de rico. O pobre que vive lá na periferia da cidade, como também, a pessoa lá da roça, no meio do mato, também estão conectados na Internet. 

Você já viu por aí alguma Lan House? Pois bem, a cultura da Lan House é bem brasileira. Aqui há cerca de 130 mil Lan House espalhadas em todo o país. Você imagina o que isso significa? Elas estão no centro da cidade, mas seu foco são as periferias e morros das grandes metrópoles.

Diante dessa realidade, não parar pra refletir o impacto da Internet na Igreja e na nossa vida, reflete uma indiferença e ausência de percepção de uma realidade que está introduzindo uma nova civilização, um novo ser humano. 

O curso está provocando na gente muitos questionamentos e curiosidades. Além dos encontros presenciais, por meio dos três módulos, a gente interage por meio do grupo de estudos que criamos no Facebook. Quase todos os membros do curso interagem no Face. Lá, a gente levanta perguntas, adiciona dados sobre o tema e aprofunda os temas debatidos nos módulos.

Por sermos filhos do pragmatismo, talvez seja chato estudar as filosofias e teorias que explicam a sociedade rede emergente. Bom mesmo é criar uma conta no Face e aprender como publicar com profissionalismo nas redes, alguns pensam. 

Ok, nós vamos sim meter o dedo na lata de doce e comer à vontade. Mas isso  faremos somente no último módulo, porque, não adianta viver nas redes se a gente nada sabe que território é esse, de onde ele veio, qual é o seu DNA, etc.

Como um curioso nesse campo, vejo que, quanto mais rápido adentrar, de forma lúcida e consciente, nesse mundo digital, mais vantagem, mais qualidade de vida, mais interação, mais Igreja, mais relação, enfim, mais humano seremos. 

Nessa emergente cultura das redes digitais, aquele velho ditado não cola porque, AQUI, quem ri primeiro, ri melhor.

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