Suíça: pobreza e exploração sexual

“Pobreza, migração e trabalho sexual na Suíça” foi um dos temas abordados ontem na seminário promovido pela 14º Religion Today Film Festival em parceria com a Faculdade de Comunicação Social da Universidade Pontifícia Salesiana.

Pobreza na Suíça? Talvez seja esse o impacto que nasce espontaneamente ao saber que, um dos países mais ricos do mundo, famoso pelos seus “paraísos fiscais”, também se encontra na lista dos países feridos pela pobreza.

O palestrante Serge Goriely desenvolveu o tema a partir da apresentação do filme-documentário “A Escale”, de sua autoria, destacando sobretudo, a situação de humilhação e pobreza em que vivem as jovens bailarinas imigrantes que trabalham nas boates do país.

O objetivo principal do filme , disse Goriely, é trazer à luz do sol o problema da exploração e comercialização do sexo presente na Suíça.

A Suíça é um país europeu com a mais alta presença de imigrantes depois de Luxemburgo. Em 2008, os estrangeiros representavam 22% da população do país.

75% das jovens bailarinas na Suíça são provenientes da América, disse Goriely. Elas chegam na Suíça com o desejo de garantir estabilidade econômica, tanto para elas mesmas como para os seus familiares.

Na República Dominicana existem famílias pobres que enviam suas jovens para trabalharem nas boates da Suíça com a responsabilidade de ajudar economicamente suas famílias. As jovens que trabalham nas pistas de night club da Suíça vêm de uma realidade de extrema pobreza, destacou Goriely

“É justo uma jovem vender a sua dignidade nas boates da Suíça, ficando nua nas pistas de strip-tease para satisfazer o desejo sexual dos seus clientes?” Essa é uma das perguntas feitas no início do filme de Goriely por um dos atores que faz o papel de um dos frequentadores das boates da Suíça.

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