Documento conclusivo destaca luta contra a pobreza e os conflitos armados

Foi aprovado neste sábado, 24, pelos participantes da II assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos, o documento conclusivo, no qual apresentam 57 propostas ao Papa.
Uma das novidades apresentadas á a proposta de criação de um “fundo de solidariedade continental” para o combate à pobreza, que seria gerido pelas Cáritas.
Os Bispos pedem o fim dos conflitos armados e da pena de morte no continente africano.
Das propostas sai também o apelo em favor de um tratado internacional sobre o comércio de armas e abolição das armas nucleares, biológicas ou de destruição de massas.
No centro do documento estão temas como o diálogo inter-religioso, em especial com o Islão e as religiões tradicionais, a defesa do ambiente, a necessidade de democracia e a atenção aos fenômenos migratórios em toda a África.
Teólogos, catequistas e as pequenas comunidades cristãs são chamadas a “vencer” o desafio colocado pelos movimentos religiosos esotéricos.
Os Bispos sinodais com ousadia dizem “não” à corrupção dos políticos e pedem maior atenção para as mulheres, crianças e pessoas com deficiência.
Aos governos é pedido que acabem com o drama dos homicídios e dos sequestros, promovendo também uma justa redistribuição dos bens, para criar melhores condições de vida e evitar a chamada “fuga de cérebros”.
Os Bispos pedem que as eleições sejam “livres, transparentes e seguras”, exigindo aos líderes religiosos uma posição de imparcialidade.
Um aceno forte foi dado à importância da comunicação, convocando a Igreja para inserir-se nos meios digitais e que o jornalismo seja marcado pela ética, afastando-se do sensacionalismo.
A conclusão do concílio será amanhã, 25 de outubro, com a celebração eucarística presidida por Bento XVI, na Basílica de São Pedro, às 10 horas.
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