A doença da corrupção: uma epidemia mortífera

A Organização Internacional da Cáritas escreveu, esta semana, uma carta para o secretário geral das Nações Unidas, Ban K-moon, pedindo a multiplicação de esforços contra a doença mais perigosa para a humanidade: a corrupção.

Países ricos e Estados mais pobres, têm o dever de acabar com a corrupção.

A carta frisa que a corrupção tira a “oportunidade e a esperança”, sendo a maior causa de pobreza nos países em vias de desenvolvimento. Por isso, acabar com a corrupção é “um imperativo moral” para remover uma “barreira intransponível” que impede, sobretudo a população mais pobre, de obteruma formação de qualidade e ter o acesso aos direitos fundamentais garantidos.

A corrupção é um obstáculo ao “desenvolvimento das condições de uma vida digna e constitui um problema para muitas pessoas que lidam com o drama da pobreza” Esta prática “alimenta a injustiça e é uma ameaça ao desenvolvimento econômico e sustentável”.

Os desvios de fundos públicos, a perda do investimento e a redução das receitas geradas pelos impostos afetam principalmente os pobres. “A transparência e a participação da sociedade civil” são fundamentais para “criar um consistente e verdadeiro processo de revisão”.

A honestidade e integridade são valores morais”, aponta o documento. Uma mudança fundamentada nesses princípios será um “claro sinal” dado a todos quantos têm responsabilidades políticas “de pôr um fim ao flagelo da corrupção”.

Lembra a Cáritas que o empenho da sociedade civil e dos grupos religiosos é indispensável para reduzir a corrupção em nível nacional e internacional.


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