Feira de Inovação Social Digital em Roma: uma Experiência

Cupins comendo o miolo da principal viga de madeira que sustenta o telhado da varanda da minha casa. Um dia, sem esperar, o telhado desaba. Ou, uma experiência já vivida, a de cupins, silenciosamente, comendo o fundo do meu guarda-roupa. O resultado não precisa detalhar. Um belo dia, quando abro a porta do guarda-roupa, para vestir a camisa do meu time esportivo, muito bem guardada, embaixo de todas as outras, deparo-me com os “malditos” cupins que, além de terem já comido boa parte do fundo do guarda-roupa, comeram também parte da minha camisa preferida. Uso esses dois exemplos para introduzir os dois dias, 6 e 7 deste, que vivi na Digital Social Innovation (DSI) em Roma, como metáforas para falar dos milhares ou talvez milhões de “cupins” humanos (hackathons), inventando novos softwares, aplicativos, escondidos em garagens, quartos, fundos de empresas, moldando assim as instituições e, em muitos casos, mudando, disruptivamente, as formas de pensar, planejar e executar o...