Grito dos Excluídos 2013
"Pode-se enganar todos por algum tempo;
pode-se enganar alguns por todo o tempo;
mas não se pode enganar a todos todo o tempo".
Esta mensagem estava num dos cartazes que fotografei nesta manhã na caminhada do
Grito dos Excluídos.
Foi emocionante ver no grito, crianças, jovens e adultos caminhando nas ruas da
nossa cidade. Era visível contemplar no rosto dos participantes, um espírito
utópico e libertador, um espírito que nos inspira a sonhar e lutar por uma
sociedade temperada por justiça, paz e vida digna pra todos.
Foi uma caminhada civilizada, familiar e pacífica. Manifestamos nas ruas nossa união e nossa indignação por um Estado patrimonialista, oligárquico, conservador e, portanto, surdo e violador dos direitos básicos da nossa gente.
Foi uma caminhada civilizada, familiar e pacífica. Manifestamos nas ruas nossa união e nossa indignação por um Estado patrimonialista, oligárquico, conservador e, portanto, surdo e violador dos direitos básicos da nossa gente.
Reivindicamos dos nossos gestores saúde, segurança, água para alguns bairros de
Mossoró, educação, transporte público, moradia pra comunidade do Tranquilim,
entre outras reivindicações.
Revelamos também nossa preocupação com o extermínio de adolescentes e jovens em
Mossoró, no Estado e no País; e claro, repudiamos esse Estado autoritário,
submisso ao grande capital, ao agronegócio, aos banqueiros, quando, por
exemplo, quer expulsar de suas casas e terras centenas de agricultores e
agricultoras da Chapada do Apodi, para entregar de mão beijada a cinco grande
empresas.
Parabéns a todos os que fizeram o grito. Vamos continuar ouvindo e unindo nossas
indignações e gritos no Fórum Permanente de Políticas Públicas, que tornar-se-á
a caixa de ressonância das forças vivas de Mossoró e região.
Viva a nossa Pátria, viva a nossa união, viva o povo unido que sonha com uma
pátria para a todos.
Este é o sonho de Deus, este é o nosso sonho.
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