Comunicar é Preciso

Bye bye 2020 e bem-vindo 2021 com perfil de 2025 Minha retrospectiva está dividida em 4 partes: a primeira, relato exemplos de inovações aceleradas pela pandemia; na segunda parte, compartilho as principais lições que aprendi em 2020; na terceira, exprimo meu sentimento de gratidão e, por último, desejo a você minhas felicitações de um abençoado e feliz 2021. Antes de qualquer retrospectiva, quero expressar a minha solidariedade e preces por você que sofreu a perda de algum ente querido neste ano pandêmico de 2020. Minha solidariedade por você que perdeu emprego ou que carrega na vida graves sequelas provocadas por esta pandemia ainda em curso. 1. 2021 com perfil de 2025 Então, você sabia que amanhã, primeiro de janeiro, não pulamos para 2021, mas para 2025? Assim fazer alguns exames futuristas. E o que eles querem dizer com isso? Querem dizer que muitas inovações previstas para acontecer somente de 2025 em diante, já estão ocorrendo agora e se consolidarão mais ainda nos próximo

Despido, despojado, liberto de tudo aquilo que nos afasta da “essência” do Natal, isto é, da essência da Vida. Rever nossos paradigmas, reavaliar a vida que estamos vivendo e para onde estamos indo. Isso geralmente acontece toda vez que passamos por crises existenciais ou algum outro sofrimento. Neste atípico Natal pandêmico vivemos algo semelhante: diante de tantas incertezas, angústias e perdas, sentimos a necessidade de fazer um exame de consciência para rever e reavaliar as nossas prioridades, as nossas relações, os nossos hábitos e atividades, as nossas amizades, enfim, neste Natal de 2020, sentimos a urgente necessidade de renascermos para uma VIDA focada nas pessoas e nas coisas que realmente “IMPORTAM” para a realização dos nossos projetos e propósitos. Certamente, assim como a minha, a sua família continua sendo o tesouro mais precioso da sua vida. Muitas pessoas com as quais você se relaciona fora do aconchego familiar são movidas por conflitos de interesses, pela lógica con

O excesso de liberdade é tão tóxico quanto a ausência da liberdade, diz o psicólogo americano Barry Schwartz, no seu livro “O paradoxo da escolha”. Quando aumentam exponencialmente as opções de escolhas, aumentam também os níveis de ansiedade e estresse. Antes da Internet, se queríamos aprender algo, recorríamos às vozes de um dicionário em papel ou de uma enciclopédia ou de um livro específico. Pronto. Hoje, se queremos aprender algo ou comprar e comer algo, se queremos brincar ou trabalhar em algo, deparamo-nos com uma infinidade de opções e respostas no ambiente digital. Segundo o antropólogo Jamais Cascio, da Universidade da Califórnia, autor do termo BANI, as lentes do mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) não são mais suficientes para interpretar os fatos da vida contemporânea. Hoje, tevê e rádio não se enquadram mais no perfil do filho da cultura digital. Ele quer meios de comunicação personalizados, cada um com o seu próprio canal: no Youtube, no Instagram, no Fac

Por que um dos meus propósitos é ajudar as pessoas a viver com mais autonomia na era da cultura digital? Talvez respondendo esta pergunta eu consiga clarear pra você, que ainda não sabe o motivo que me leva a pesquisar e conversar neste canal com frequência sobre “Autonomia Onlife”. Sou filho de dois distintos mundos culturais. Do mundo pré-eletricidade, pré-internet, de autoridades e “verdades” blindadas e do mundo da eletricidade e da cultura digital. Estou gravando essa fala daqui do sítio dos meus pais. A energia elétrica chegou aqui somente no final do milênio, precisamente, em 1998. Olhando no retrovisor, recordando os anos da minha infância, na companhia dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e vizinhos, visualizo um universo cultural e social bem distinto do mundo cultural e social das famílias que vivem hoje neste mesmo sítio, terra onde nasci e cresci. E aqui explico porque muscular/robustecer a autonomia onlife é uma questão de sobrevivência nos tempos de hoje, e explico

O século XXI é o século das inovações tecnológicas digitais. Estamos ensaiando os primeiros minutos dessa revolução e quanto mais autonomia Onlife na veia, maior o número de pessoas usufruindo dos benefícios da transformação digital. O pré-requisito para a autonomia onlife é a educação digital. Educação digital é garantir ao cidadão as habilidades e competências digitais necessárias para ser autor responsável do seu próprio percurso de aprendizagem, em vista da realização do seu projeto de vida, navegando com autonomia e consciência dentro do rico e complexo ecossistema das redes digitais. Por exemplo, por que, de um lado, muitas pessoas usam a internet para realizar com êxito seus propósitos, alcançar suas metas, estudam online para almejar a profissão dos seus sonhos, entre outras coisas e, do outro lado, muitas outras pessoas, talvez a maioria, ficam boiando na parte rasa da internet, usam apenas para o divertimento, para se comunicar com seus pares, para jogar, para criar perfis

Pela primeira vez na história humana, uma tecnologia midiática chamada internet quebrou o cadeado que dá acesso a qualquer conhecimento. As linguagens midiáticas que precederam a internet precisavam de uma autoridade ou de pessoas qualificadas que soubessem decodificar as linguagens oral e escrita para transmitir algo de A para B. Por exemplo, há milhares de anos, a linguagem oral, a fala, esta que agora uso, era feita de uma pessoa para uma pessoa, não existia caixa de som, não existia sistema radiofônico. Depois vem a escrita, que se registra no tempo e no espaço, a comunicação de um para muitos, através de livros, jornais, tendo seu auge com os meios de comunicação de massa do século passado. Agora, com a linguagem digital, a comunicação é de muitos para muitos, isto é, da criança ao idoso, do pobre ao rico, da pessoa escolarizada à descolarizada, todos que possuem um celular conectado à internet, além de ter acesso a qualquer conhecimento, também podem criar o seu próprio canal de

Se antes da pandemia, muitos padres e leigos restringiam o uso do whatsapp e das mídias digitais apenas para as suas necessidades particulares, agora, durante a pandemia, o zap e as redes digitais estão sendo o motor na realização de celebrações e festas de padroeiros. Ouso dizer que o zap e as mídias digitais são o “novo oxigênio” da paróquia. Se você, padre ou coordenador de uma festa de padroeiro, duvida disso, passe apenas um mês longe do zap e da internet. Depois, venha e me conta como foi. Ontem, 8 de dezembro, concluímos a festa de N. S. da Conceição de Apodi. Tudo foi planejado na forma bimodal, isto é, pensando em atender, simultaneamente, às necessidades de dois públicos: os presentes fisicamente na Igreja e os devotos presentes virtualmente, por meio de grupos de whatsapp, Youtube, facebook, Instagram, tevê e rádio. No geral, não creio que os eventos religiosos e sociais online substituirão os eventos presenciais. Acredito sim, que haverá sempre mais uma complementaridade,

  - Quer vender cocada, pudim, doce de leite, queijo e outras variedades de produtos regionais por meio de grupos de WhatsApp, Instagram e Facebook? - Quer vender máscaras artesanais, chapéu de palha, galinha caipira, bolo de macaxeira, canjica e qualquer outro produto que interessa ao povo do seu lugar? - Quer transferir pelo seu celular 100 reais da sua conta para a conta do seu filho, ou pra conta da sua amiga vendedora de produtos da Natura ou para a conta de seu Luis, o dono do mercadinho da vila? - Quer pagar pelo seu celular a conta de energia, de água, de aluguel ou qualquer outra dívida? - Quer comprar pelo celular a sua de roupa do réveillon, o seu sapato, o presente para o amor da sua vida ou qualquer produto do seu interesse? - Quer pagar pelo seu celular seus impostos, o seu ipva, suas multas de trânsito ou qualquer outra dívida pública? - Quer fazer uma live e transmitir o seu aniversário ou transmitir uma manifestação contra o seu vereador? - Quer fazer pelo seu celula

Ontem concluí o vídeo perguntando porque é urgente e indispensável robustecer a autonomia onlife na era da reintermediação digital. Clareio com alguns exemplos: Antes do digital, os pais intermediavam e escolhiam para o seu filhinho o tipo de jogo, de filme, de desenho televisivo ou qualquer outra coisa. Hoje, cada criança já a partir dos 4 ou 5 anos de idade, domina o celular conectado à internet, muitas vezes, melhor que os pais, e, por isso, acessa diretamente a tudo, escolhe o que mais lhe agrada no youtube, com ou sem a permissão dos pais. A pergunta é: acessar a tudo, sem intermediação de um filtro, de uma autoridade familiar, é sinônimo de autonomia onlife? Não. Não, porque ser autônomo é, entre outras coisas, saber diferenciar entre aquilo que educa e deseduca, entre aquilo que liberta/salva e aquilo que escraviza/aliena. Outro exemplo: a reintermediação do acesso ao conhecimento acadêmico. Antes da internet, havia basicamente dois meios que intermediavam, formalmente, o co

Semanalmente, gotas de autonomia onlife cairão aqui neste canal. Ajudar as pessoas a viver com autonomia no ambiente digital é um dos meus propósitos de vida. Educar para a autonomia digital é garantir ao indivíduo conectado os mecanismos necessários para a sua emancipação pessoal, acadêmica e profissional. A família, a escola, a política, a religião sentem na pele a urgente necessidade de alfabetizar digitalmente a pessoa da cultura digital para que ela possa, com as suas próprias habilidades, extrair o que há de melhor na internet para a realização do seu projeto de vida. Ninguém nasce com autonomia, nós a edificamos ao longo da vida. Como diz Paulo Freire, ela não tem hora marcada para existir, é um constante vir a ser, isto é, todo dia a gente se acorda com os dispositivos necessários para ampliar ou contrair a nossa autonomia sobre qualquer coisa. E aqui por que, especificamente, autonomia onlife? ONLIFE  porque a maioria da humanidade já vive parte da sua vida imersa na cultur