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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Inédito na era moderna: Bento XVI pede renúncia do seu pontificado

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Qual é a novidade? A renúncia.  A última vez que um pontífice pediu renúncia foi há mais de seis séculos, 1415, pelo papa Gregório XII.  Por que o Papa renunciou? É a pergunta que ronda na cabeça do povo. A idade avançada e o seu atual quadro de saúde podem ser os principais motivos da sua afirmação: “já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino”  Um gesto simples, mas de uma riqueza infinita. Com o seu pedido de renúncia, o Papa diz para a Igreja (para os leigos e, especialmente, para nós clérigos), que a humildade é uma virtude heróica e evangélica, indispensável na vida do cristão. Somente uma pessoa humilde assume publicamente as suas limitações, as suas fraquezas.  Após a sua renúncia, dia 28 deste, a Igreja ficará sem papa até a escolha do seu sucessor. Segundo Lombardi, a fumaça branca comunicando o nome do novo Papa deverá sair até o final de março.  Rezar. Creio que, neste momento de surpresa e expectativa, a oração deve ser o dese

Reivindicação e Propostas para o combate aos efeitos da seca

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Hoje, pela manhã, no Centro de Treinamento, em Mossoró, a Igreja juntamente com as forças sindicais, movimentos sociais, representantes da câmara municipal de Mossoró e outras entidades, discutiram a problemática da seca, apresentando propostas concretas e reivindicando do Governo ações emergenciais no combate aos efeitos devastadores da seca.  Além de Mossoró, houve a participação de várias cidades da região: Baraúna, Apodi, Grossos, Upanema, Messias Targino, Campo Grande e outras.  Embora esse encontro tenha chegado muito tarde, após um ano do início da seca, vimos que ainda podemos, juntos, unindo nossos anseios e indignações, engrossar nossas ideias e propostas e pedir ao Estado prioridade, agilidade e compaixão pelas vítimas da seca.  Ficou evidente na fala dos participantes que é necessário mobilizar a sociedade e colocar o povo na rua, porque o governo que temos só funciona na pressão. "Tá comprovado que o governo só trabalha por meio de pressão popular

"Eu ouvi o clamor do meu povo e vi a sua opressão"

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O governo estadual está preocupado com "prejuízos" e não com a "salvação" das vítimas da seca.  Nesta semana, Rosalba participou de uma reunião do Comitê Estadual de Combate aos Efeitos da Seca, segunda-feira, dia 4 de fevereiro, para fazer, mais uma vez, propaganda do irrelevante investimento em obras estruturais - cisternas, adutora e alguns poços – e, para lamentar o prejuízo no Estado, devido à seca, de 5 bilhões de reais.  Para quem tem o mínimo de humanidade, em qualquer desastre, buscamos, em primeiro lugar, recuperar/salvar as vítimas, e não chorar pelos prejuízos do desastre. "Eu ouvi o clamor do meu povo, eu vi o sofrimento no Egito". Moisés, obedecendo a Deus, salva o povo, tira da opressão e o liberta. O tesouro mais precioso para ele não era as casas e os bens deixados pra trás, no Egito, mas a salvação do seu povo que vivia na escravidão.  A governadora na reunião denominou essa estiagem de "um colapso geral&quo

Cáritas e Pastorais Sociais da Diocese de Mossoró

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Toda 1ª segunda-feira de cada mês, a Cáritas de Mossoró junto com as pastorais sociais da Diocese de Mossoró se reúnem para compartilhar os trabalhos, angústias e alegrias do mês passado e apresentar as principais atividades do mês seguinte. Ontem, participaram: Cáritas, Pastoral da Criança, CPT (Comissão da Pastoral da Terra), Pastoral do Idoso, SEAPAC (Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários) e CEBI (Centro de Estudos Bíblicos). Somos o que compartilhamos SEAPAC Planejamento do ano de 2013 em Natal, de 15 a 17 deste; Continua desenvolvendo atividades em parceria com o Projeto Dom Hélder Câmara. Atualmente, estão acompanhando duas comunidades na região de Apodi que lidam com plantas medicinais; Tendo em vista a gravidade da seca, o Seapac participa das discussões em torno dos efeitos da seca, bem como, reforça o trabalho de convivência com o semiárido.  CPT Neste inicio de ano, estão discutindo as eleições em alguns assentamentos

Diocese e movimentos sociais discutem os efeitos da seca

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Morrer em Santa Maria e morrer na seca. Qual a diferença?

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Por que é preciso morrer muita gente para poder comover o mundo e, sobretudo, comover os principais responsáveis causadores da morte?  É difícil apagar da nossa memória o trágico destino dos jovens vítimas do incêndio na boate de Santa Maria. Todos nós ainda estamos chocados. O mundo todo acompanhou a morte de dezenas de sonhos e projetos, ceifados violentamente pela fumaça tóxica.  Ao ouvir pela mídia a dor e o desabafo de alguns pais e familiares, ficamos profundamente comovidos, mas, também, profundamente indignados e impotentes, por não poder nada fazer. Escolhemos o silêncio, o respeito e a solidariedade com cada um.  Do outro lado do Brasil , andando pelo nosso sertão, vemos na beira da estrada um verdadeiro cemitério de animais. Entrando nas casas do povo da roça, vemos o semblante de desilusão e o forte sentimento de tristeza dos agricultores. Cada animal morto é uma espada que traspassa o coração do pequeno agricultor, que cuida com muito esforço e sacrifí